domingo, 20 de dezembro de 2015

Andei assistindo: Filmes, séries e canais do YouTube #2

"Andei Assitindo" são posts com compilados de tudo que eu assisti nas últimas semanas, e que foram relevantes o suficiente pra serem compartilhados aqui. Falo sobre minhas experiências com as séries, filmes e canais do YouTube de maneira breve e digo se recomendo os assistidos ou não. Pra minha sorte, nessa segunda edição do Andei Assistindo tem bastante coisa que eu recomendo.


Séries

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Top 5: Filmes que estou ansiosa pra ver em 2016

Estamos chegando ao fim de 2015, o que nos inspira a fazer planos para o ano que está por vir. Esse post é a minha listinha de 5 filmes que eu estou animada para assistir no cinema em 2016. Confira:
1. Procurando Dory
Procurando Nemo foi o primeiro filme que eu assisti no cinema, e a experiência foi tão mágica que o filme me marcou até hoje. Só por aí já dá pra ter uma ideia de como eu fiquei feliz com a notícia de que a Disney iria lançar Procurando Dory! 
O filme estreia dia 17 de junho de 2016 nos Estados Unidos e eu estou mega ansiosa pra chegada do filme aqui no Brasil! Assista ao trailer: 


2. Deadpool
Indo da água para o vinho... ao contrário do universo de Procurando Dory, eu admito que não conhecia o Deadpool antes de anunciarem o filme e o hype de todos pelo herói (ou, melhor dizendo, pelo anti-herói) crescer repentinamente. Foi assistindo ao trailer de Deadpool que eu me interessei pelo filme... e me interessei bastante. O trailer deu a entender (se houver algum fã dos quadrinhos do Deadpool lendo isso, favor, confirmar essa informação) que a origem do anti-herói é um pouco diferente da origem dos outros heróis, já que a transformação dele em um super herói é voluntária. Além disso, o humor sarcástico do protagonista me conquistou. Esse é o primeiro filme da "nova era" (leia-se era pós primeira trilogia de Homem Aranha) da Marvel que eu sinto vontade de assistir. Feels good to be back! 
O filme chega ao Brasil dia 12 de fevereiro.


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A importância de cada instante

"Converse", por Devyn Galindo
Uma vez, uma pessoa me disse que todo instante é importante, pois a todo instante algo novo pode acontecer, e isso pode mudar nossas vidas para sempre. Eu anui a cabeça, concordando e achando que tinha compreendido tudo, quando na verdade não havia entendido direito. Foi só durante a chacina de Paris que eu fui entender genuinamente o significado daquelas palavras.
Boa parte das pessoas atingidas (física ou emocionalmente, ninguém que presenciou aquele momento de terror saiu ileso) estava se divertindo em um show. O estádio em que aquelas pessoas estavam representava uma barreira, que as deixava do outro lado do mundo, um lado onde elas poderiam esquecer de seus problemas por algumas horas; um lado onde todos os habitantes daquela parte do mundo falavam uma só língua e uniam-se como uma grande família. Deveria ser assim até o fim do evento, quando então cada um dos membros da grande família voltaria para suas vidas normais, focar em seus problemas pessoais; e o que até então unia cada um dos espectadores seria quebrado, transformando-os novamente em meros estranhos. Mas um instante mudou tudo. Em apenas um segundo, a energia compartilhada por todos presentes na arena se dissipou abruptamente. O ambiente, antes repleto de vida, foi transformado em um palco para a auto-destruição humana, obrigando todos a assistirem o banho de sangue. E bastou apenas um instante para que essa radical mudança acontecesse.
Em um instante, o Rio Doce foi contaminado por lama tóxica, antes de ser completamente morto pela mesma.
Em um instante, milhares de crianças viviam suas vidas juvenis na Síria; no outro, foram mortas por mísseis franceses/americanos/russos.
Em um instante, nascemos. Em um instante, morremos.
Cada instante de nossa existência carrega um poder perigoso, grandioso demais para calcularmos. Cada instante deve ser vivido com cautela, reflexão e compaixão. A cada instante, devemos pesar nossas escolhas, e ver se estas não nos tornam um pouco parecidos com os membros da ISIS, intolerantes. Ou como os CEOs da Vale e Samarco, apáticos e cegos. Ou até mesmo como as autoridades francesas/americanas/russas: escassas de compaixão.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Wishlist de Natal (Mesmo que ainda seja novembro)

Eu sei... ainda é um pouco cedo pra pensar em presentes de Natal. Mas, se olharmos para as lojas ao nosso redor, veremos que a decoração de todas elas já estão com tema natalino! Pensando bem, talvez não seja tão cedo assim pra começar a escolher os presentes de Natal...


Por isso, vamos logo ao que interessa, os posts em que eu mais me divirto fazendo e que sei que muita gente adora, que são as wishlists (Ou lista de desejos). Desta vez, uma wishlist em edição natalina!

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Como conheci o Sam Smith e a lição que ficou


O meu encontro com o cantor Sam Smith poderia ser resumido em uma só palavra: surreal. Até agora não acredito que o vi de pertinho e que ele foi tão legal comigo e com todas as outras pessoas que estavam lá!

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

É impossível descartar a tristeza

"I could but I can't", por agnes-cecile
Por muitos anos, odiava falar sobre coisas negativas em minha vida pessoal. Na minha cabeça, sempre que eu abrisse a boca deveria ser pra fazer as pessoas sorrirem, em vez de entediá-las com meus problemas; afinal, cada um tem seus próprios problemas, ninguém precisa de mais. Me educar dessa maneira foi bem fácil, se compararmos com o esforço que faço até hoje para eliminar todas as raízes que esse hábito ruim plantou em mim.
Ainda jogo a tristeza para baixo do tapete, às vezes. Ainda balanço a cabeça com firmeza para espantar pensamentos negativos, com a ideia de que se ignorá-los, eles irão desaparecer (o que, obviamente, só piora as coisas).
É difícil mudar o hábito, e é difícil ver o lado positivo na tristeza. Mas basta olhar para minhas maiores inspirações, que começo a entender um pouco disso: suas obras mais bonitas surgiram de períodos intensamente turbulentos de suas vidas. E, ao ver como essas pessoas conseguiram extrair a beleza da dor, me sinto mais calma. A tristeza é uma energia, e a energia pode ser transformada em diversas coisas.

A tristeza está em todo lugar, basta olhar ao seu redor. Nós nunca estaremos livres dessa energia, por isso é preciso saber lidar com ela. O copo estará sempre meio cheio/meio vazio e nunca teremos tudo aquilo que queremos. Mas está tudo bem, porque é nos momentos de dor que realmente nos conhecemos. É como John Green escreveu uma vez: "A tristeza nos revela". Essa frase, em especial, é uma das quais eu mais amo, por me identificar tanto com ela. Para mim, é a mais pura verdade: a tristeza, foi nela em que descobri do que sou realmente capaz. 

A dor é uma energia como qualquer outra, e deve ser usada para o bem. Por isso, pegue toda sua dor e transforme-a em algo novo, em algo bonito. Não tranque a tristeza dentro de si. Ela não irá desaparecer magicamente.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Andei assistindo: Filmes, séries e canais do YouTube #1


Sim, eu estou viva!
Sei que passei um tempo sem postar aqui, e isso não fazia parte do plano. Alguns imprevistos aconteceram (e continuam acontecendo ¯\_(ツ)_/¯) e eu não consegui fazer os posts que tinha em mente. Só agora que a situação ficou um pouco menos punk, por isso estou aqui escrevendo post novo, yay!
Não era esse o post que eu tinha como prioridade, mas sim um outro sobre um assunto que sempre quis trazer ao blog. O problema é que, como o assunto é delicado e eu ainda tenho várias pesquisas para fazer, fiquei esperando "o momento certo" e esse momento nunca chegava. Se eu continuasse esperando, talvez iria deixar de atualizar o blog por um bom tempo. Então, em vez disso, decidi compartilhar algo mais leve, enquanto me preparo para o tal post que venho planejando há um tempo.
Como mencionei antes, as coisas andam um pouco mais complicadas do que eu gostaria, e por isso não tenho feito muitas coisas  e fazer muitas coisas é a chave para minha inspiração. Ainda bem que a internet e todos os serviços de streaming existem, pois foi graças a eles que eu não morri de tédio nessas últimas três semanas.
Aqui vão todos os canais, filmes e séries que me salvaram dessa morte lenta e dolorosa (um pouco de drama nunca matou ninguém):

Séries:

Parks and Recreation
Leslie Knope é a vice-diretora do departamento de Parques e Recreação de Pawnee, uma cidade ficcional localizada em Indiana. Logo no início da série, Leslie tem a "maravilhosa" ideia de transformar um buraco gigantesco em um novo parque para a cidade. 
Se você tem tumblr ou twitter, com certeza já deve ter visto algum meme saído direto da série na sua timeline/dashboard — a série é muito famosa nos EUA, e não é à toa. Começar a assistir Parks and Rec foi a melhor decisão que eu tomei esse mês! A série segue um estilo de documentário, com os personagens fazendo comentários diretamente à uma câmera, e o resultado é hilário; sempre choro de rir com todos os personagens. Além disso, os episódios são bem curtinhos (duram em média 20 minutos, cada), então a série é perfeita pra maratonar, por ser leve e rápida. Eu que morro de preguicinha de séries estou na segunda temporada e mal vejo a hora de terminar. Super recomendo!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Ficção de Verdade: Cidades de Papel (2015)


Sinopse: A história é centrada em Quentin Jacobsen (Nat Wolff) e sua enigmática vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne). Ele nutre uma paixão platônica por ela. E não pensa duas vezes quando a menina invade seu quarto propondo que ele participe de um engenhoso plano de vingança. Mas, depois da noite de aventura, Margo desaparece – não sem deixar pistas sobre o seu paradeiro. [Adoro Cinema]

Antes de começar, quero dizer que vou avaliar o filme somente como filme e não como uma adaptação, por isso não vou fazer nenhuma comparação com o livro em momento algum, certo? Então, vamos lá.

Fui ao cinema assistir Cidades de Papel sem muitas expectativas. Não sabia quase nada sobre a história (só um pequeno grande spoiler sobre o final, mas essas coisas acontecem) e não sabia direito o que esperar sobre. E, bem, na verdade, quase que fico sem assistir (eu e o meu dom de chegar sempre atrasada...) o filme. Mas ainda bem que consegui assistir o filme em outra sessão.
Então, depois de muito atraso da minha parte, e buzz e euforia pela parte dos fãs do John Green, finalmente consegui ver Cidades de Papel. E, novamente, agradeci internamente por ter escolhido ver esse filme ao invés de outro.
O filme conseguiu captar toda a minha atenção logo nos primeiros segundos. O ar de comédia romântica de verão adolescente era um prato cheio para alguém que, assim como eu, adora histórias sobre a vida colegial, amizades e, é claro, amores impossíveis. Só por isso, o filme conseguiu ganhar pontos importantes comigo logo de cara.
A única coisa que me incomodou um pouco no começo foi a voz da Margo. Nas primeiras falas, a voz me soava estranha, nada natural, o que pareceu se normalizar rapidamente no restante das cenas. Só depois me ocorreu que a Cara é britânica, e estava fingido um sotaque americano para interpretar o papel de Margo.

"Não é tão estranho quanto parece."
No fim, Cara brilhou como Margo, o que me deixou extremamente surpresa. Nada mal para sua primeira protagonista, hum?
E, claro, o Nat também fez bonito e provou o quão antecipadamente errados estavam que aqueles que torceram o nariz por ele ter sido escolhido para interpretar Quentin, quando o mesmo já havia interpretado Isaac, um personagem importante de A Culpa É Das Estrelas, outra adaptação de John Green. O papel de nerd atrapalhado (não tão clichê como você tá pensando, eu juro!) apaixonado pela garota mais popular da escola (também nem um pouco clichê, confie em mim) lhe caiu como uma luva. E o resto do elenco não deixou nada a desejar: os personagens secundários arrancaram boas risadas de toda a sala do cinema e ganharam um espacinho especial no meu coração.

"Faz sentido a gente ser adolescente sem nunca ter ido à uma festa no Ensino Médio?"
A trilha sonora também merece ser mencionada; bastante música instrumental e poucas músicas com vocalistas famosos (pra falar a verdade, só reconheci uma), o que é um diferencial no que estamos acostumados a ver em filme muito esperados pelo público, que costumam ter músicas exclusivas de cantores e bandas famosas em suas trilhas.

Até aqui, pode-se pensar que o filme será mais um dos muitos que apenas cumprem o seu papel de fazer o expectador passar o tempo, sem nada muito profundo no que pensar quando os créditos sobem pela tela. Só que isso, definitivamente, não é o que acontece com Cidades de Papel.
Conhecendo o John Green, lógico que o filme não poderia ter um final previsível: não demorou muito para ver o cenário de comédia romântica se desmanchar aos poucos diante de meus olhos e transformar-se em algo inesperado, do tipo que te atinge, porém sem pressa, e que te deixa pensando "Como foi que isso aconteceu e eu não previ?"

O filme é nada além de lindo, com uma mensagem para se levar para a vida toda, e que me fez refletir sobre muitas coisas sobre minha vida. Me identifiquei muito com Quentin; a sensação que tive ao vê-lo percebendo certas coisas no final foi como a de levar um tapa na cara, porque tudo aquilo parecia uma versão "mais bonita" de coisas que eu já passei, e ainda passo. Acho que nem preciso dizer que chorei feito um bebê com as cenas finais e todas suas frases impactantes, não é mesmo?
Se você está procurando um programa legal para fazer com os amigos ou família, vá ao cinema mais próximo e assista Cidades de Papel. Você não vai se arrepender, eu prometo. E, caso você tenha assistido A Culpa É Das Estrelas, vai surtar como eu surtei com a surpresa que o John colocou no meio do filme.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Os melhores vídeos e posts! | Links do mês: maio/junho

Imagens (sim, são duas imagens, que eu editei para formar uma só) do site WeHeartIt
Eu sei, eu sei... já estamos quase no fim de julho. Mas antes tarde do que nunca, não é mesmo?
De qualquer forma, enquanto estive fora do blog, salvei vários links legais pra postar aqui. E, como de costume, aqui vão eles :)
Os meus favoritos vão estar marcados com um coraçãozinho do lado, ok?

Para ver o post inteiro com todos os links, é só clicar em "Mais informações".

Vídeos

  • "O Que Vou Desenhar?! (desenho com o pé)"  A Mary é uma artista americana incrível que eu descobri há pouco tempo, e nesse vídeo ela cumpre o desafio de um inscrito, de transformar um rabisco com o pé em um desenho propriamente dito. O resultado é de deixar o queixo caído!
  • "Como ser mais criativo?" - A Vickie do canal Chiclete Violeta dá ótimas dicas de como estimular sua criatividade nesse vídeo
  • "Surpreendendo crianças com brinquedos dos sonhos" (em inglês)  O Buzzfeed convidou crianças para falarem quais são os seus brinquedos dos sonhos. Os brinquedos viraram realidade, e foram parar embaixo da árvore de Natal de crianças carentes :)

domingo, 28 de junho de 2015

Playlist: Romântica incorrigível?



"miss violence", por agnes-cecile

Será que existe algo mais irritantemente intrigante do que o amor?
Uma coisa que muitos não sabem sobre mim é que sou louca por amores impossíveis e todo esse clichê. Relatos de casais que tinham tudo pra dar errado, mas que no final deram certo, são o meu calcanhar de Aquiles. Pronto, falei!
Acontece que a felicidade é contagiante, e ver duas pessoas felizes juntas, de certa maneira, me deixa genuinamente feliz também. Isso faz de mim uma romântica incorrigível? Amar tanto o amor me torna uma "manteiga derretida"?
Bom, eu não me importo.
A verdade é que vivemos em tempos difíceis. As notícias raramente são boas, e é difícil manter a esperança. Há também o fato de que as grandes previsões para o futuro são horríveis, e toda essa sensação sufocante que nos persegue diariamente causada pela realidade. Então surgem essas histórias, pequenas faíscas acendendo no meio da escuridão do mundo. Essas histórias nos mostram que é possível ser feliz. É possível estar em paz mesmo quando estamos em meio ao caos.

No comecinho do ano, fiz uma playlist que, para mim, resumia perfeitamente o sentimento de amar - algo ou alguém - para um projeto. Já havia pensado em postá-la aqui, e hoje, finalmente esse dia chegou. E parece ser o momento certo: estamos no mês dos namorados, e ontem os Estados Unidos entraram para a História ao aprovar o casamento igualitário em todo o país — mais uma faísca iluminando a escuridão! O amor merece ser celebrado!

Clique na imagem abaixo para ir para a playlist e celebre o amor comigo :)

terça-feira, 26 de maio de 2015

Top 5: Jogos que quero jogar


Não faz muito tempo que eu entrei pro mundo dos games. Comprei meu primeiro console (Um Xbox 360) há pouco mais de 2 anos, e por isso não tenho um grande histórico de jogos que já joguei. E nunca fui de jogar pelo PC, a não ser o clássico The Sims, que conquistou até mesmo aqueles que não se encaixam exatamente na categoria "gamer". 
Mas, recentemente, venho acompanhando vários canais de gamers no YouTube e, como consequência, acabei me interessando por alguns jogos. Confira 5 deles:

1. Alan Wake
Lá estava eu, em um belo dia, na minha locadora favorita (que faleceu graças ao Netflix... que Deus a tenha), procurando um filme pra alugar. Quando escolhi o filme e fui ao caixa, olhei para a prateleira ao lado e dei de cara com Alan Wake. A capa minimalista e as palavras "thriller psicológico" chamaram minha atenção imediatamente. Eu, que tinha meio que abandonado meu Xbox, não aguentei: na hora perguntei o preço do aluguel e levei o jogo pra casa comigo. Quando cheguei em casa e coloquei o jogo pra rodar, fiquei encantada com a história do jogo e toda a tensão que ele transmite. Fiquei viciada. Só larguei o controle pra dormir e ir pra escola. Quase zerei o jogo em dois dias. Teria zerado em um dia se não tivesse que acordar cedo para ir pra escola e chegar tarde em casa.
O jogo se passa em Bright Falls, uma cidade pequena fictícia, que é para onde Alan, um autor best-seller que não consegue mais escrever, vai com sua esposa Alice, a fim de se livrar do seu bloqueio criativo. Porém coisas estranhas começam a acontecer com Alan, especialmente quando anoitece em Bright Falls, e o que era pra ser uma viagem tranquila acaba se tornando um pesadelo.
A história de Alan Wake é fascinante, e sinto que não estou fazendo jus ao jogo ao tentar resumi-lo aqui. Mas é difícil falar sobre esse jogo incrível sem dar spoilers. Então, irei fazer só mais um comentário antes de finalizar esse item com um gameplay de um dos meus canais favoritos: o jogo realmente deixa a gente com o coração quase saindo pela boca, o terror psicológico, a ambientação... tudo é extremamente agonizante. E o fato dos "monstros" do jogo aparecerem durante à noite, no escuro, só me deixaram com mais agoniada ainda, já que eu, pessoalmente, tenho medo de escuro.
Jogar Alan Wake é uma experiência de tirar o fôlego, mas incrível. Ainda quero comprar e zerar o jogo.

O jogo está disponível apenas para Xbox 360, sem tradução e dublagem em português.


2. Beyond: Two Souls
Em "Beyond" nós acompanhamos a vida de Jodie, uma menina que nasceu com uma entidade ligada à ela chamada Aiden. Essa entidade seria algo como um poltergeist, que move objetos e possui pessoas, só que conectado à Jodie desde o seu nascimento, sem nenhum motivo aparente.
A história do jogo é bem complexa e a forma como é contada, a ordem dos acontecimentos torna a experiência de jogo ainda mais tensa. Os acontecimentos não seguem uma ordem cronológica: em um momento jogamos com Jodie criança, fazendo coisas "irrelevantes" como brincando com bonecas, e em outro momento controlamos uma Jodie já adulta, fugindo da polícia. Isso pode ser um pouco desconfortante no começo, mas depois que nos acostumamos, fica interessante juntar as peças do quebra-cabeça gigante do jogo e tentar descobrir o que aconteceu com Jodie. O jogo nos dá uma ajudinha, colocando as fases em ordem conforme são completadas, em uma espécie de linha do tempo que surge na tela quando passamos para a próxima fase -- um pouco parecido com o que acontece com as "memórias" em Assassin's Creed.
O jogo também nos permite controlar Aiden, a entidade ligada à Jodie, e isso é um dos pontos mais interessantes e diferentes de Beyond.
Ah, e uma das coisas mais legais do jogo é que os desenvolvedores conseguiram capturar perfeitamente cada detalhe dos rostos dos atores. Os gráficos são impressionantes! Chega a ser assustador assistir, numa tela dividida, Ellen Page atuando de um lado e Jodie do outro: as semelhanças são de cair o queixo. Vale à pena dar uma olhada nos vídeos de captura de movimento.

O jogo está disponível apenas para PlayStation 3, com legendas e dublagem em português incluídas.


3. Infamous: Second Son
Assim como em Beyond: Two Souls, Infamous é um jogo onde as escolhas do jogador decidirão o rumo da história. Com base em nossas escolhas, Delsin, o personagem principal, pode ser um herói ou vilão.
Delsin é um "artista de rua" de 24 anos que vive em uma Seattle onde algumas pessoas têm poderes, e essas são chamadas de "condutores". Em um determinado momento, Delsin se envolve em um acidente com condutores (que estavam indo para a cadeia, porque, é claro, ter poderes é proibido) e ao entrar em contato com uma dessas pessoas, Delsin descobre que ele próprio tem capacidades condutoras, adquirindo o poder de conduzir fumaça, fogo, e futuramente outros poderes.
Os efeitos dos poderes de Delsin no jogo são muito bonitos e diferentes, e as escolhas morais são bem interessantes. Gostei muito do fato de Delsin ser quase um anti herói, e também da opção que o jogo nos dá de fazer grafittis em vários lugares espalhados pelo mapa da cidade. Os gráficos que o jogo toma quando Delsin tem acesso às memórias de alguns condutores são simplesmente lindos, é uma mistura do estilo de arte de HQs com grafitti com stencils.

O jogo é exclusivo para PlayStation 4 e tem dublagem e legendas em português disponíveis.


4. Murdered: Soul Suspect
Um jogo de investigação, onde Ronan, um policial morto, investiga seu próprio assassinato. Sério, se essa frase não vender o jogo, não sei o que venderia.
Sou louca por dois tipos de jogos: os de investigação e os com elementos sobrenaturais. Quando assisti o trailer da E3 de Murdered e vi as duas coisas juntas, foi amor à primeira vista. Esperei ansiosa o lançamento do jogo, jurando que iria comprar assim que saísse, o que acabou não acontecendo. 
Mas ainda tenho esperanças de jogar Murdered em breve, e desvendar o misterioso assassinato de Ronan O'Connor.

O jogo está disponível para PC (Windows), Xbox 360, Xbox One, PlayStation 3 e 4, sem legendas ou dublagem em português.


5. The Last Of Us
Mais um jogo de apocalipse zumbi... pois é, foi isso que eu pensei quando vi todo o hype pra cima de The Last Of Us. 
A diferença é que a história de The Last Of Us é bem completa, de modo que lembre um filme em vários momentos. Os personagens têm um papel importante na história (todos eles), e o jogo é repleto de ação. Ou seja, a Naughty Dog pegou uma fórmula que estava dando certo (epidemia de um vírus zumbi que ameaça destruir a humanidade, blablablá) e fez melhor. Impossível não querer jogar.
Todo mundo que tem uma noção mínima de jogos já deve estar cansado de ouvir falar de The Last Of Us, mas vamos ouvir ainda mais no futuro, já que a Sony adquiriu os direitos do jogo e irá adaptá-lo para filme "em breve".

O jogo está disponível para PlayStation 3, e para PlayStation 4 em uma versão remasterizada, ou seja, com gráficos melhores. Estão disponíveis também legendas e uma dublagem impecável em português.


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Resenha: "A Herdeira", por Kiera Cass

**Atenção: essa resenha contém spoiler dos três primeiros livros de A Seleção. Não recomendo que leia essa resenha nem a sinopse de A Herdeira se ainda não leu os três primeiros livros da série.


Há vinte anos, America Singer venceu a Seleção e se casou com o príncipe Maxon. As castas foram eliminadas, o rei e a rainha tiveram filhos, estavam apaixonados e vivendo um conto de fadas. Tudo ia bem... até a família real perceber que seus súditos não estavam tão satisfeitos com o sistema monarquico de Illéa quanto eles pensavam.
Numa tentativa de conquistar a população de Illéa, Maxon e America contam à sua filha mais velha (a herdeira do trono) qual é o plano: uma nova Seleção. 
Assim acompanhamos Eadlyn Schreave  Uma jovem aparentemente muito bem resolvida, obrigada  entrar na "missão impossível" de escolher, entre 35 garotos, seu novo marido. 

Logo de cara, Eadlyn despertou algo em mim. Os "cortes" que ela dá no começo do livro conseguiram até me arrancar umas risadas. Não demorei pra ter a certeza de que ela seria odiada por muitos leitores  Dito e feito: choveu mimimi pra cima da Eady.


Ao contrário de muita gente, achei as reações da Eadlyn bastante compreensíveis; em nenhum momento achei que ela estava exagerando. E isso foi o que eu mais gostei nela: Eadlyn é uma personagem forte, mas com motivo, afinal, ela vai herdar o trono de seu pai e quer ter a melhor postura possível quando essa hora chegar. E pelo rei, pela rainha e por Illéa ela faz coisas como abrir mão do seu plano de assumir o reinado sozinha para escolher um marido no meio de 35 estranhos (34, na verdade... ops).

Algo que gostei muito na escrita da Kiera durante a trilogia "A Seleção" foram os clichês. Kiera não exagerava nos plot twists para fugir do óbvio, ao invés disso ela dava consistência ao clichê e o transformava em algo que eu consumia aliviada, com um sorriso no rosto. Com "A Herdeira", não foi diferente: saquei desde o comecinho que rumo o romance da história ia tomar, mesmo que bem "por cima". Fiquei curiosa para ver como a autora ia desenvolver um romance com uma personagem principal tão "intocável" como a Eadlyn, e devo admitir que o desenvolvimento da interação de Eadlyn com os Selecionados não foi nada além de brilhante e, é claro, muito natural.
Chegar nas últimas páginas e perceber o quanto Eadlyn tinha amadurecido me fez tirar o chapéu para Kiera Cass, mais uma vez.

Ler "A Herdeira" foi como tirar férias: o livro inteiro foi de uma leitura rápida e agradável. Gostei muito do desenvolvimento dos personagens e também de toda a questão política, apesar de ter ficado um pouco perdida no começo (o que é completamente compreensível, já que o livro é narrado através do ponto de vista de Eadlyn e a própria não entende muito bem o que está acontecendo).
"A Herdeira" é leitura obrigatória para todos os românticos incorrigíveis que amam livros YA e eu mal posso esperar para ler a continuação  ainda mais depois daquele cliffhanger no final que quase matou todo mundo do coração!

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Senta que lá vem masterpost! | Links do mês: março/abril


Sobre eu ter feito um mini hiato no blog meio que sem querer:
Demorei, mas cheguei. E hoje trouxe um compilado dos melhores posts e vídeos do mês passado... e do retrasado também, porque passei mais de um mês sem postar aqui... é... *coça a nuca* 
Mas, vendo pelo lado bom, tem muuuuita coisa legal pra ver! Então, como o título diz, senta que lá vem masterpost :D 
Vamos fingir que eu não abandonei o blog por mais de um mês, clica ali embaixo em "Mais informações" e vem comigo!

Um Harry Styles dando língua e pulando seminu pra alegrar o post <3

domingo, 5 de abril de 2015

Uma música, planos e o poder das palavras


Esses dias, enquanto minha mãe estava em casa ouvindo o rádio, ouvi uma música que chamou minha atenção por sua melodia suave e pela sensação de bem estar que ela transmitia.
Por ser viciada em playlists e música em geral, logo saquei meu celular, abri o Shazam e esperei o nome da música aparecer na tela. Assim que descobri o nome, corri pra adicionar a música à uma de minhas muitas playlists. E desde então a canção não saiu do meu replay, nem da minha cabeça. 
Ouvir a música me trazia uma sensação boa. Me fazia pensar em uma viagem de carro em pleno verão, os vidros das janelas abaixados, a brisa fresca me balançando os cabelos. E assim segui ouvindo-a "sem compromisso", sem prestar muita atenção na letra; apenas deixando a melodia me levar para outro lugar.
Até que hoje, movida à ausência de sono, a grande quantidade de açúcar que eu havia ingerido (Santa Páscoa!), e à fortes emoções sentidas graças à séries de TV de ação, decidi botar no papel algo que estou planejando, seguido do que terei que seguir para chegar até o meu objetivo, formando assim uma espécie de esquema  e logo algo que parecia pequeno foi se transformando em algo muito maior, com ideias surgindo sem parar, até que em poucos minutos eu já tinha tudo planejado e já sabia exatamente tudo que teria que fazer para chegar "lá". Quando terminei, escrevi no topo da folha, em letras rebuscadas devido ao frenesi causado pela grande quantidade de palavras que pareciam jorrar de mim, a seguinte frase, na verdade um trecho da música que ainda entoava no fundo da minha cabeça, espremida no meio de todas as ideias:
"De carro ou caminhando a pé, eu vou"
Só então prestei atenção na letra da música. E percebi como, de certa forma, ela podia ser relacionada com o que eu sinto no momento.
A música, cantada por uma voz tão relaxante, com palavras tão "inofensivas", carrega uma mensagem forte, inspiradora, linda.
A música fala de alguém que quer viver a vida, de fato. Ela fala sobre correr atrás, dar as caras quando todos preferem esperar, viver de forma passiva, ver os dias passarem, imóveis. É sobre falar, é sobre agir, é sobre despertar e querer que os outros despertem também. É sobre ter um objetivo, e querer alcançá-lo a todo custo, não importa quais dificuldades possam surgir no meio do caminho.
Após notar isso, fiquei impressionada com o poder que as palavras têm. Assim como eu havia feito com o meu plano, botando tudo no papel e o transformando em palavras concretas, a letra dessa música surgiu na mente do compositor, até ele escrevê-la e transformá-la em palavras concretas  logo isso cresceu e virou essa coisa gigantesca que é hoje. Asim como meu plano, um simples conjunto de palavras, que está crescendo aos poucos.
Às vezes nós pensamos em fazer isso, em passar nossos pensamentos para algum outro lugar, compartilhar com alguém; mas isso parece estúpido e por muitas vezes deixamos passar a nossa chance de transformarmos aquilo em algo maior.
Escrever é importante. Dar atenção aos seus pensamentos, seus sonhos e suas ideias é muito importante também. 
Nossa mente pode nem sempre nos ajudar  sei que às vezes ela nos atrapalha mais do que nos ajuda , mas precisamos dar ouvidos às coisas boas que saem de lá, não só ao que deveria ser jogado fora  sim, aquela vozinha que só nos diz coisas negativas que não nos trarão nenhum benefício.
Escrever é importante. Sempre que algum pensamento ou ideia que te faça bem surgir em mente, anote tudo em algum caderno, na sua agenda ou até mesmo em uma nota no celular. Aprenda a guardar seus pensamentos bons e transformá-los em algo maior e útil para você, ao invés de apenas manter os pensamentos ruins, negativos, tóxicos, que não irão lhe trazer nenhum bem.
Escreva seus planos, suas ideias, seus pensamentos, por menores que sejam. Eles podem virar algo grande, útil para você. Ou não. Mas isso você só vai saber se escrever.
E lembre-se: com a trilha sonora certa e sabendo aonde queremos chegar, nada é impossível.


sexta-feira, 27 de março de 2015

Quando tudo desmorona


É aquela situação que todo mundo já enfrentou pelo menos uma vez na vida: tudo está indo muito bem e você começa a pensar que talvez dessa vez as coisas finalmente possam dar certo, que tudo vai mudar pra melhor, que você é invencível e nada vai te abalar nunca mais na vida...


Você basicamente irradia positividade e começa a ter fé na humanidade de novo. Mas eis que uma coisa nada positiva acontece e sua alegria diminui um pouco. Mas tudo bem, porque você ainda está confiante de que vai dar tudo certo e nada pode roubar sua alegria.


Então você segue em frente, pois como diria o grande pensador contemporâneo Neymar, tem outros troféu~. Só que as coisas ruins simplesmente não param de acontecer, e uma hora você acaba cansando de tentar ressuscitar sua positividade, que foi massacrada por essa coisinha cruel chamada realidade.


Por mais que você tente, é inútil. Não tem mais jeito e fingir que está tudo bem só torna as coisas piores. O melhor a fazer é assumir que está tudo dando errado. 
Então você tenta dizer pra si mesmo que isso é normal, que não tem nada de errado em falhar e que não tem problema se as coisas não saíram como planejado. Mas no fundo você está com raiva de todo mundo e de si mesmo, com vontade de sair chutando tudo que vê pela frente. Na verdade, você fica irritada com as coisas mais absurdas possíveis, como alguém te desejando um dia. "Bom dia?! Como você ousa me dar bom dia? Não tá vendo que minha vida está desmoronando e eu estou sendo sufocada pelos escombros? Como alguém pode ser tão cruel?"
Mas, no fim, você sabe que distribuir ódio gratuito por aí não vai ajudar em nada. E olha, ainda bem que você sabe disso.


Então você começa a perceber que as coisas não vão melhorar por nada, a não ser por duas coisinhas chamadas: paciência e persistência. E, é claro, expectativas mais baixas; nada de otimismo exagerado, precisamos ser realistas sempre. Mas nada de pessimismo também porque o pessimismo é amigo da raiva, e a raiva não costuma atrair nada bom. (Meg Cabot, que revelou que escreve seus livros movida à raiva, é uma exceção.)
O único jeito é parar e pensar bastante antes de tomar qualquer decisão e falar qualquer coisa, e seguir em frente. Por mais que não pareça, nada disso vai durar para sempre. Sei que isso pode soar meio óbvio, mas às vezes esquecemos que o que sentimos pode durar pouco, ou muito, mas uma hora vai passar. Temos que nos lembrar sempre disso: a vida segue.

Esse foi um post um pouco diferente dos outros, com um formato diferente, muitos gifs e com um ar mais descontraído, mas foi tão pessoal quanto os outros textos que eu já postei aqui. Às vezes, quando queremos muito uma coisa, temos uma ideia exata de como tal coisa vai acontecer, pensando que ter tudo planejado nos mínimos detalhes vai ajudar, quando na realidade isso só atrapalha. Perdemos o foco de como devemos trabalhar até chegar ao ponto que desejamos, porque estamos focando somente no resultado. E quando, obviamente, surgem os obstáculos, fica mais fácil desistir do que seria se já soubéssemos (ou parássemos de ignorar) que o caminho até o nosso objetivo não seria fácil desde o começo. Por é essencial ser realista e saber dosar a esperança, que é separada por uma linha tênue da expectativa, que é o que devemos evitar.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Salve a si mesmo

"Segure sua própria mão."
Se você acredita que a vida real pode ser como nos contos de fadas onde o amor muda tudo, talvez não entenda o que eu vou dizer talvez até mesmo não goste do que eu vou dizer.
De qualquer forma, estando avisado, posso continuar...
Pronto? 
Ok, aqui vai: 
Príncipes encantados não existem.
Essa ideia de que, mesmo que sua vida esteja um completo caos, um dia alguém vai chegar e transformar toda a catástrofe em arco-íris e flores é a pior ilusão que podem enfiar em nossas cabeças.
Somente você pode mudar a sua vida. Ninguém mais pode tomar o controle da sua vida e "passar de fase" por você. Você terá que enfrentar isso tudo sozinho.
Há uma frase que ficou guardada em mim desde a primeira vez que eu a li: Ame quando você estiver pronto, não quando estiver solitário. Essa é a chave; estar pronto para ficar com alguém em vez de usar esse alguém apenas para satisfazer suas vontades e suprir sua carência (a não ser que você e a outra pessoa tenha consciência disso e que não haja nenhum sentimento mais profundo envolvido em ambos os lados, é claro). Mas você nunca estará pronto se não amar a si mesmo. O amor próprio muda tudo, pois quando nos amamos conhecemos nosso valor, nos conhecemos e permitimos que as outras pessoas nos conheçam de verdade; só assim alguém pode amar quem nós somos de verdade.
A verdade é que estar em um relacionamento devia ser uma consequência do sucesso, um "bônus", e não a razão do sucesso. Não há nada de errado em gostar de alguém, em querer casar com alguém, querer formar uma família com alguém. O problema é quando isso se torna uma meta e passamos a viver somente por isso, porque incluir a vida de alguém como objetivo é algo extremamente complicado porque, como já foi dito no início do texto, nós estamos no controle de nossas próprias vidas e ninguém mais pode controlá-la. 
Não viva somente por alguém. Foque em seus objetivos pessoais, corra atrás dos seus sonhos. Não espere alguém bater em sua porta e salvar sua vida. Salve a si mesmo, e o resto virá até você naturalmente  inclusive alguém que combine com você. E se você não encontrar, não tem o menor problema.
Satisfaça seus desejos pessoais e lembre-se que existem milhares de formas de ser feliz. E que nunca estamos completamente sozinhos no mundo.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Adeus, tédio! | Links do mês: Fevereiro

Foto: Mayu O'Shea via Flickr - falta pouco pro aniversário do Rio!
Fevereiro foi um mês de festa, já que além do verão, das praias e de aproveitar o restinho das férias pra colocar as séries em dia, também tivemos o Carnaval, essa época linda do ano em as pessoas podem ser louca pelas ruas sem serem julgadas.
Mas logo a rotina voltou ao normal, as aulas voltaram, o calor quase derreteu nossos cérebros e o tédio voltou a nos consumir. Ainda bem que eu tive a brilhante ideia de juntar os melhores posts e vídeos que eu vi em janeiro e postar todos aqui, pra te tirar do tédio.
Clique em "Mais informações" e vamos começar a festa de despedida ao tédio, uhu!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Amigas, como nos filmes


Por muito tempo deixei de aproveitar a sensação boa de conhecer alguém novo por acreditar que aquilo duraria pouco.
Vejo muitas pessoas dizendo que queriam ser mais superficiais em seus relacionamentos, para não sofrer depois com tanto apego. Mas elas não sabem como é ruim conhecer alguém e, por mais interessante que essa pessoa seja, não conseguir se ligar à ela por já esperar que ela vá te decepcionar cedo ou tarde. 
Nem sempre eu fui assim. Já me apeguei bastante a todas as pessoas agradáveis que faziam parte do meu cotidiano. Isso só mudou quando, depois de ver tantos filmes adolescentes americanos, passei a desejar ter uma amizade idêntica às daqueles clichês do Disney Channel. Mantive esse desejo, quase uma meta, por tempo demais, e isso acabou se impregnando no interior da minha personalidade. Esse mal entendido contaminou minhas amizades, criou raízes difíceis de arrancar e deixou marcas que me acompanham até hoje.
Demorei a entender que era impossível ter uma amizade como as dos filmes da Disney, pois elas simplesmente não existem. As pessoas são diferentes demais umas das outras; uma hora elas vão acabar entrando em conflito por isso. E isso é totalmente normal. Assim como nos relacionamentos amorosos, discussões acontecem em qualquer outro tipo de relacionamento. Não há nada de errado nisso.
Por muito tempo quis saber como era fazer parte de uma amizade de verdade. O que aquelas meninas dos filmes sentiam, afinal? Como elas sabiam que a menina que sentava do seu lado na sala de aula era mesmo sua amiga? O que fazia do relacionamento delas profundo, concreto e muito menos superficial do que o relacionamento que elas tinham com a monitora esquecida da sala, por exemplo?
Os anos se passaram e essa dúvida permaneceu comigo, muito bem escondida por muito tempo, quase desaparecida, mas no fundo eu sabia que ela ainda estava ali. Isso durou até eu me tornar capaz de abrir os olhos e enxergar a resposta, que sempre estivera bem na minha frente. 
A amizade verdadeira acontece quando vemos o que há de mais escuro no interior de uma pessoa; quando mergulhamos no oceano que cada um de nós somos em vez de apenas boiarmos na superfície, e encontramos coisas assustadoras conforme vamos afundando  e mesmo assim continuamos firmes, seguindo em frente. Não importa o quão devastador seja o interior de um amigo: quanto mais descubro, mais próxima me sinto, mais forte se torna o nosso laço. É assim que eu sei que o que eu sinto é sólido o suficiente para chamar esse alguém de amigo.
É claro que ainda tenho muito a aprender. Mas o fato é que eu mudei, amadureci o bastante pra perceber que as pessoas cometem erros e que nem sempre as escolhas delas vão me agradar, não importa o quanto eu as ame e confie nelas. Isso é o que as diferencia das personagens fictícias dos filmes adolescentes do Disney Channel. É isso que as tornam reais.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Seja você mesmo, todos os outros já existem

"Você é uma obra de arte. Nem todo mundo vai te entender, mas aqueles que 
entenderem você nunca irão te esquecer."
Quantas vezes não deixamos de vestir alguma roupa diferente por medo do que poderiam pensar de nós? Ou até mesmo, quantas vezes não deixamos de falar algo por medo da reação das outras pessoas?
Esses "filtros" podem parecer inofensivos ou até normais em certas fases da vida, principalmente na adolescência, quando estamos descobrindo nossa identidade. Mas a verdade é que, aos poucos, esse receio do que o outro pode pensar de nós caso fizermos isso ou aquilo vai nos matando aos poucos. Somos transformados em algo genérico, igual e monótono, em vez de explorarmos nossas diferenças e nos tornarmos algo único, que capture a atenção no meio da multidão de mesmice. O pior de tudo é que nos tornamos outra pessoa, diferente do que éramos. 
Fingir ser alguém diferente pode até trazer algumas conquistas, mas uma hora tudo acaba desmoronando; as máscaras sempre caem. As pessoas que você conseguiu agradar com sua falsa personalidade uma hora vão perceber que você está mentindo. As coisas que você conseguiu vão ser apenas um lembrete angustiante do que você se transformou: numa mentira. E uma hora você vai se perder de si mesma, ficando apenas com sua própria versão "ajustada". E aí você vai perceber que talvez tenha perdido tempo demais fingindo ser um outro alguém quando poderia ter investido em coisas que te fariam feliz de verdade.
Não perca seu tempo e sua personalidade tentando agradar alguém. Quem gostar realmente de você irá gostar do seu verdadeiro "eu", mesmo que você mesmo não goste. Mudanças são boas, mas nunca mude por ninguém a não ser por si mesmo, e para melhor.
Repetindo a frase do título, de Oscar Wilde, reforço um dos conselhos mais preciosos que alguém pode darSeja você mesmo, todos os outros já existem.


*Post inspirado por esse vídeo do Canal Pilha de Cultura

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Playlist - Nostalgia

Sempre gostei de guardar fotos, registros de conversas no msn, prints de depoimentos no orkut fake, cartinhas da época da escola etc. Gosto de lembrar dos momentos felizes que tive com meus amigos naqueles dias, não importa se eu ainda mantenha contato com eles ou não.
Com a benção que é o Spotify, consegui criar uma playlist com músicas que me lembram essa fase tão marcante, a fase de transição entre a infância e adolescência. Tem artistas dessa playlist que eu escuto algumas músicas até hoje, e todas as músicas eu tô ouvindo de vez enquanto, sem vergonha nenhuma :)
Resolvi compartilhar essa playlist com vocês, pois acho que pelo menos uma dessas músicas desperta o sentimento de nostalgia em várias outras pessoas também. Quem é que não gosta de relembrar algum momento bom?



Meus pais, tios, avós e a família inteira podem falar que a infância deles foi infância "de verdade" à vontade, mas eu vou continuar achando que a minha infância/pré adolescência foi melhor #sorrynotsorry

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Top 5: Séries


Nunca fui uma pessoa de séries, por incrível que pareça. Sempre achei meio chato ter que assistir centenas de episódios para chegar a conclusão da trama em vez de conseguir isso com poucas horas (às vezes até menos de duas horas), como acontece com filmes. Mesmo assim, algumas séries me fizeram vencer essa preguicinha e me fizeram ter prazer em passar para o próximo episódio. E com certeza recomendo essas séries pra todo mundo. Tem pra todos os gostos! hehe

1. House
Em House nós acompanhamos o dia a dia de Gregory House (Hugh Laurie) e sua equipe em um hospital de Nova Jersey. House é um médico cético, mau-humorado e um tanto quanto peculiar, às vezes chegando até a usar metódos que outros médicos consideram imorais para tratar seus pacientes. Ainda assim, House possui uma mente brilhante, de modo que consiga quase sempre curar pacientes com os casos mais bizarros e difíceis de decifrar.
Essa é uma das séries mais conhecidas mundialmente, mas muita gente que assistiu  viu só um ou outro episódio avulso  o que não é tão ruim assim, já que a cada episódio novo da série somos apresentados a um caso novo, um novo paciente. De qualquer jeito, ainda há os personagens fixos e a história deles que está presente em todo episódio. Vale a pena assistir os episódios em ordem cronológica, já que nos apegamos aos protagonistas com facilidade.

2. Bates Motel
A série mostra a adolescência de Norman Bates, do clássico filme de suspense/terror Psicose de Hitchcock. Norman e sua mãe Norma, mudando de casa constantemente desde a morte do pai, decidem tentar algo novo em um motel no interior. Como já é de se desconfiar, coisas estranhas começam a acontecer e aos poucos vamos descobrindo que há algo sombrio além de uma relação mãe-e-filho normal unindo Norman e Norma.
Apesar da série trazer alguns temas pesados como assassinato, transtornos mentais complexos e outras coisinhas que não posso dizer senão seria spoiler, as coisas não são entregadas de bandeja, jogando tudo na sua cara ao final de cada capítulo como muitas séries fazem. As peças estão lá, e devagarzinho elas vão se encaixando. E, meu amigo, quando elas se encaixarem pode apostar que você vai ficar sem fôlego.

3. Orphan Black
Sarah Manning é uma orfã que vive no subúrbio e que entrega coisas às pessoas, e por isso, às vezes ela some do mapa. Quando Sarah está voltando para casa, na estação de metrô, ela nota algo estranho: uma mulher tirando todos os seus acessórios e os organizando no chão. Quando Sarah consegue ver o rosto da mulher, ela fica em estado de choque pois é quase como o seu próprio rosto estivesse ali. Por estar em estado de choque, ela não consegue impedir que sua "gêmea" cometa suicídio. No meio da confusão e da adrenalina, Sarah pega os pertences da até então estranha, assume sua identidade e começa a tentar investigar o acontecimento. O que ela encontra é nada menos do que clones; mulheres idênticas a ela, todas tentando entender o por quê de serem iguais.
Como eu disse no começo do post, não tenho muita paciência pra assistir séries. Fui assistir Orphan Black com um pé atrás, já que havia acabado de assistir milhões de episódios-piloto de séries famosas e aclamadas por todos e achado uma chatice. Com Orphan Black, as coisas foram bem diferentes — logo nos primeiros 10 minutos eu já sabia que era amor (sem exageros). A série tem um enredo incrível e a atuação da Tatiana deixa qualquer um de boca aberta. Sério, é incrível como ela interpreta cada clone com perfeição, dando a cada um uma personalidade completamente diferente. Simplesmente impecável. Chega de palhaçada e deêm logo um Emmy pra essa mulher!


4. Shameless (US)
A série conta a história dos Gallagher, uma família que está longe do normal. Frank e seus seis filhos vivem no subúrbio em uma situação um pouco precária. Sua filha mais velha, Fiona, é quem assume a figura materna e cuida da família, onde todos são meio "desajustados" e problemáticos. Ela faz tudo isso sozinha, já que o pai está quase sempre metido em encrenca, e quando não, está em algum canto apagado graças ao álcool.
Conheci Shameless por meio do Tumblr e do YouTube; em ambos explodiam vídeos de Ian Gallagher e Mickey Milkovich (meu personagem favorito até agora), da família "secundária" da série. Só depois de saber o máximo possível sobre os dois foi que eu criei coragem para assistir os episódios completos da série, e não me arrependo.
A série é pura loucura, com várias cenas "inapropriadas" que podem aparecer a qualquer momento (por isso não recomendo assistir perto dos seus pais hahah) e outras de violência meio pesadas. Mesmo assim, a série é muito divertida e consegue prender quem assiste logo de cara.

5. The Carrie Diaries
Quem é fã de Sex And The City já deve conhecer essa série, já que quem narra a história é uma versão adolescente da Carrie Bradshaw, direto dos anos 80. Em The Carrie Diaries, Carrie ainda não tinha conhecimento de tudo que ela sabe em Sex And The City, e é isso que é mais legal, acompanhar o amadurecimento dela.
Embora eu nunca tenha visto Sex And The City, essa série me conquistou e tem um lugarzinho especial no meu coração. É tudo tão leve, tão filme adolescente americano, que cada episódio me deixa sempre com um sorriso no rosto. O cenário, o figurino e o elenco (Austin Butler... *suspiros*) são maravilhosos. É uma série leve que qualquer um pode assistir. Pena que ela foi cancelada antes de ir para a terceira temporada :(
Mesmo assim, recomendo ver as duas temporadas, pois são puro amor <3

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Wishlist de Aniversário - Janeiro

Meu aniversário está chegando e a minha lista de desejos só aumenta (o que acontece durante o ano inteiro, não só no meu aniversário). Separei as coisas que eu mais quero no momento pra mostrar aqui no post, porque amo ver esse tipo de post e amo fazer wishlists.

  1. CD Four - One Direction: Não, eu ainda não tenho o CD novo dos meninos. Sim, eu ouço ele todo santo dia. Não, eu não esperei lançar pra ouvir e baixei tudo assim que vazou. Sim, eu aceito de presente.
  2. Livro Being Nikki/Sendo Nikki, por Meg Cabot: Minha leitura atual é Airhead, o primeiro livro da trilogia. Tive que interromper a leitura logo no primeiro dia, quando em menos de quatro horas eu já estava na metade do livro - um recorde para uma leitora lenta como eu. Preciso da continuação em mãos para poder ler novamente, caso contrário irei ficar sofrendo querendo saber o resto da história e isso não é nem um pouco legal.
  3. DVD Se Eu Ficar: Tive com uma ressaca literária horrível no ano passado que me fez ler pouquíssimos livros. No final de 2014 comprei Se Eu Ficar, devorei o livro e me livrei dessa inimiga dos leitores. Eu havia começado a ver o filme, mas por algum motivo parei de ver e não voltei mais. Talvez tenho certeza que tenha sido o fato de que eu quero muito ver esse filme ao menos na televisão pelo DVD, já que não consegui ver o filme no cinema.
  4. Livro Simplesmente Acontece, por Cecilia Ahern: Eu já sabia da adaptação por causa do elenco (Sam e Lily ), mas não sabia nada sobre o roteiro. No final do ano vi o trailer incrível e confesso que foi amor à primeira vista. Por mais que seja chato esperar até o dia 22 pelo filme quando lá na gringa o filme saiu em novembro, pelo menos o atraso me dá mais tempo pra ler o livro antes de ver o filme, hehe.
  5. Box da série Maze Runner, por James Dasher: Diferente de Simplesmente Acontece, eu não resisti e assisti a adaptação de Maze Runner antes de ler o livro (simplesmente aconteceu rs). Fazia tempo que eu não via um filme que me deixasse realmente sem fôlego, com um final nada previsível. Quando o filme acabou, eu só conseguia olhar pro notebook com o coração acelerado, dizendo várias vezes: "Que. Filme. Foda.". Acho que isso diz o bastante para saber que eu preciso ler não só o primeiro volume da série, mas todos os livros.
  6. DVD Where We Are - One Direction: Ver esse filme no cinema foi quase um evento. Assisti o filme no primeiro dia e foi maravilhoso. Como o filme só ficou nos cinemas por dois dias, só haviam fãs nas sessões, o que tornou a experiência mais especial ainda. Quero muito o DVD, pra poder assistir o filme de novo e ouvir o filme (rs), pra lembrar de um dos melhores dias de 2014 e pra ouvir as músicas bônus. Ah, e pra sofrer de saudade dos meninos no Brasil também.
  7. Livro Roube Como Um Artista, por Austin Kleon: Esse livro me chamou atenção dessde a primeira vez que eu vi, no Skoob. Quando vi resenhas falando que é o remédio pro bloqueio criativo, na mesma hora pensei: "Pronto, é disso que eu preciso".
  8. CD Salute - Little Mix: Esse CD e essa girlband são uma obra de arte. Passei tanto tempo implorando pra esse CD sair no Brasil, e agora que ele tá disponível aqui eu não comprei #shameonme
  9. Livro Fangirl, por Rainbow Rowell: Lembro perfeitamente do exato momento em que eu descobri a existência desse livro. Eu estava navegando (Jesus, alguém ainda fala isso?) pela internet, dei de cara com essa resenha e imediatamente surtei, ou melhor, fangirlei. Cath é uma garota "reclusa" que passa horas no seu quarto mexendo na internet. Ela tem um OTP gay. Ela escreve e lê fanfics sobre esse ship gay. Cath sou eu. Fim.
  10. Batom líquido Dailus PRO, cor Sapatilha: Só um itenzinho de beleza pra eu poder parecer menos anormal. Mentira. Eu amo batons de cores mais fortes e já faz um tempo que eu quero um batom mais escuro, de preferência com acabamento mate. Encontrei esse meio que por acaso esse mês, quando tava assistindo esse vídeo. Nem preciso falar que meu coração até parou por um segundo quando eu vi, né.
  11. Livro A Desconstrução de Mara Dyer, por Michelle Hodkin: Esse tá na minha wishlist há um bom tempo. Quando eu descobri esse livro, ele ainda não tinha essa hype toda que tem hoje. A sinopse e o book trailer lindo de viver me deixaram louca por esse livro. Acabou que todo mundo viciado em livros YA já leu esse livro, menos eu. Acho que tá na hora, né?



domingo, 11 de janeiro de 2015

Afinal, 2014 foi mesmo um ano ruim?


Faltavam apenas algumas semanas para o ano acabar e já chovia reclamações no Twitter. Eu, tão cansada de 2014 quanto todo mundo dali, dava risada das típicas piadas auto depreciativas da rede social e concordava.
2014 tinha tudo para ser o melhor ano da minha vida, mas as coisas acabaram saindo bem diferentes do que eu tinha planejado, logo nos primeiros segundos do ano. Eu sei, desastre total.
2014 foi o ano em que me vi no meu limite constantemente. Assim como Hazel Grace, eu era uma bomba-relógio prestes a explodir a qualquer momento (A diferença é que eu, felizmente, não tenho câncer e meu problema era puro estresse/ansiedade/depressão, mas enfim, acho que deu pra entender). Com isso, minha frequência na escola foi diminuindo, até eu perceber que não conseguiria mais ir às aulas. Conversei sobre isso com meus pais, minha psicóloga e minha psiquiatra e eles concordaram que eu precisava de uma "pausa", um tempo longe de tudo que me causasse mais estresse ainda. E, ao contrário do que muita gente pensa, não foi lá um mar de rosas ficar sem estudar por quase um ano inteiro. Meus pais mesmo, por não entender direito o que eu estava passando, me pressionaram bastante no começo. Outros membros da minha família não entendiam também, e as reações eram ainda pior. Não tinha como eu não me sentir culpada, mesmo que a doença não fosse minha culpa. E, claro, ainda havia o fato de que o afastamento da escola significaria repetir o ano letivo em 2015.
Agora posso descans... opa, acho que não.
Não posso deixar de admitir que eu tive sorte, pois muitas pessoas não conseguem tirar suas merecidas "férias prolongadas" como aconteceu comigo nesse momento tão delicado. Mas, ainda assim, foi uma decisão difícil, e por muito tempo eu não gostava de falar sobre isso com pessoas que não faziam parte da "lista" de pessoas em quem eu podia confiar. Por isso que, quando "vi" (não cheguei a clicar, apenas o vi na minha lista de recomendados) um vídeo explicando que 2014 foi terrível, eu apenas dei uma risadinha, concordando e achando graça de como esse ano deu dor de cabeça em aparentemente todo mundo.
E então, faltando poucos dias e não mais semanas para o fim do ano, as pessoas nas redes sociais começaram a parecer divididas. Começaram a dizer que não sabiam se foi um ano ruim ou não. Uns diziam que foi um ano cansativo, outros diziam que o ano havia sido repleto de surpresas, boas e ruins. Foi aí que eu parei pra pensar e percebi que 2014 não tinha sido tão horrível assim. E os textos clichês de final de ano no Facebook só confirmaram isso.
Em 2014 eu tive poucos momentos bons se compararmos com o resto do ano, mas foram momentos tão bons que foram o suficiente para eu chegar a conclusão que 2014 foi um ano OK, daqueles tipo "não é um 10, mas dá pra passar."
Pra provar como tudo é uma questão de perspectiva, aqui vai uma lista das melhores coisas que eu fiz em 2014:
  • Comemorei meu aniversário em um piquenique na Quinta da Boa Vista com minhas amigas (um item riscado com orgulho da minha wishlist)
  • Ganhei o box de House completo que eu tanto queria
  • Acampei pro show da One Direction uma experiência meio louca e diferente que me ensinou muitas coisas
  • Fui no show da One Direction e dancei, chorei, gritei, passei mal e fiquei sem ar com minhas amigas
  • Fui no show da Demi Lovato sem esperar nada, saí completamente surpreendida de um jeito bom e de quebra quase toquei nela (é sério! hahah)
  • Conheci a melhor pessoa do mundo e meu bae desde 2007, quando essa palavra nem existia: Joe Jonas
  • Fiz uma viagem de duas semanas para o interior do Ceará e depois passei dois dias em Fortaleza, numa pousada incrível numa calçada de frente para a praia de Iracema (e mostrei tudo no Document Your Life de Setembro que eu fiz)
  • Conheci o Austin Mahone e dei um beijo mega estalado na bochecha dele
  • Fui ao show do Austin e Fifth Harmony com a minha amiga (isso é muito importante, porque ir em show sozinha é muito chato!) e dancei até sair pingando de lá
  • Fui em um cinema diferente ver o filme mais recente da 1D, o da turnê Where We Are, que passou pelo Brasil
  • Encontrei muitas Larry shippers lá e, obviamente, surtei mais do que eu já esperava
  • Emagreci e muita gente notou isso
  • Ajudei algumas pessoas a conhecer o Jerome Jarre e, nos 45 minutos do segundo tempo, eu mesma o conheci e ele foi um amor de pessoa
  • Dei muitos conselhos e me senti ótima por isso, pois amo quando as pessoas confiam em mim, desabafam e me pedem conselhos. Posso até não resolver o problema, mas sempre vou tentar ajudar!
  • Tive uma virada de ano simples, porém perfeita e repleta de risadas
  • E, por último mas não menos importante: amadureci bastante, aprendi a ser mais gentil comigo mesma, a correr atrás dos meus sonhos e acreditar em mim. É um processo lento e eu continuo aprendendo, mas sei que isso já fez uma diferença enorme na minha vida.
Viram como às vezes tudo o que precisamos fazer é parar de focar nas coisas ruins?
Com isso, concluo que o ano de 2014, que passou se arrastando e voando ao mesmo tempo, foi um ano diferente, e não há palavra melhor para descrevê-lo. O ano que passou foi um ano de aprendizagem, de conhecer coisas novas, para todo mundo. Para mim, foi um ano em que eu me conheci melhor e consegui, aos poucos, encontrar partes de mim que pensei que estivessem prestes a se perder para sempre. Foi o ano em que aceitei ser quem eu sou; que posso até tentar mudar, me censurar, pensar mil vezes em minhas ações antes de enfim fazê-las, mas que no fundo isso só estará reprimindo quem eu sempre quis ser, e que no final do dia eu nunca me sentiria confortável na minha própria pele se fingisse ser algo que não sou. Percebi que chegou a hora de tomar minhas próprias decisões, baseadas em quais benefícios elas iriam me trazer e no quão perto dos meus objetivos elas me levariam, ao invés de só me preocupar com o que os outros iriam pensar sobre mim.
E agora em 2015 só quero dar continuidade às coisas boas que 2014 me ensinou. Quero continuar conhecendo coisas novas, conhecendo a mim mesma, fazendo coisas que eu gosto e aprendendo cada vez mais com/sobre elas.
E é claro que durante essa caminhada eu vou estar ouvindo a trilha sonora perfeita que eu mesma criei (não, o título da playlist não é #nopainnogain). Você também pode ouvir a playlist aqui em baixo: